quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Água e Vinho

Ao beber um vinho, seja em casa ou em um restaurante, em geral vem aquela duvida, sem água, água com gás ou sem gás. Neste post falarei um pouco sobre esta duvida.

Inicialmente vale lembrar que o consumo de água é importante, as bebidas alcoólicas tendem a desidratar e o vinho por ter um considerável teor alcoólico não é diferente;

Lembro que a água não deve ser consumida em excesso, a medida básica é 2 goles de água a cada taça de vinho, ou seja, para uma garrafa, duas taças menores de água; a água em excesso “limpa” demais as papilas gustativas prejudicando a percepção do sabor do vinho. Entretanto pode manter as papilas gustativas limpas para a percepção dos sabores do alimento que possivelmente estiver consumindo, portanto o objetivo é buscar o equilíbrio, não existe “formula” para o assunto, busque seu equilíbrio.

A opção por água com gás ou sem gás varia de acordo com o paladar de quem a consumirá, lembro que a água com gás limpa mais eficientemente as papilas gustativas, ou seja, mantém as papilas mais limpas para que se perceba com melhor eficiência o sabor do vinho que se esta degustando.

A escolha da água depende também do bolso de quem esta bebendo, a diferença de preço pode ser bastante significativa, águas como a Francesa Perrier, as Italianas Acqua Panna e S. Pellegrino podem elevar significativamente seu gasto na hora de pagar a conta. Não se discute a qualidade, a textura e o sabor de uma água dessas. Agora nada impede que ao se beber um vinho tome-se uma água local, de qualidade não tão apurada, contudo boa ao seu paladar. As águas importadas citadas acima custam em restaurantes em torno de 12 reais a garrafa de 450 ml; já em supermercados o valor cai para aproximadamente 8 reais, ainda alto para se beber no dia-dia, contudo viável para se beber eventualmente.

Aproveitando farei um breve histórico sobre as águas citadas acima:



- Perrier: Famosa no mundo inteiro, engarrafada em Vergèze, no sul da França, PERRIER é símbolo de sofisticação e requinte – uma água mineral natural reforçada com gás natural da fonte. De paladar singular é caracterizada pela força das suas bolhas, que lhe confere uma personalidade única. Ideal para os amantes de sensações fortes e, sobretudo, naturais.



- Acqua Panna: A fonte da ACQUA PANNA está localizada em uma área de 25 quilômetros quadrados ao norte de Florença, próxima ao vilarejo de Mugello, nas Colinas da Toscana, na Itália. Nesta região de preservação ambiental, com 1.300 hectares dedicados à fauna e à flora no coração da Itália, também se localiza o Monte Gazzarro, que faz parte dos Apeninos. ACQUA PANNA é uma água extremamente leve, a preferida pelas Associações de Sommeliers para acompanhar as degustações de vinhos. ACQUA PANNA está presente nos melhores restaurantes do mundo.



- S. Pellegrino: Reverenciada como o champagne das águas minerais, a água com gás natural italiana San Pellegrino é conhecida em todo o mundo como símbolo de vida italiano (“Nazionalità”). A fonte está localizada na cidade de San Pellegrino Terme, na região da Lombardia, norte da Itália, nos Alpes Italianos. Começou a ser engarrafada em 1899 e, década após década, veio se consolidando como marco de um estilo de vida pela sua quantidade equilibrada de gás e minerais e por seu poder de realçar a percepção dos sabores dos ingredientes da culinária. A preferência que transformou a água San Pellegrino em líder mundial não foi somente seu “perlage” (bolha) intenso. Seu sabor delicado é também um símbolo mundial do estilo de vida italiano.

Fica a dica, seja uma água mais sofisticada ou mais simples, o importante é beber certa quantidade de água durante a degustação a fim de evitar os efeitos da desidratação causada pelo álcool, o sintoma mais comum é a cefaléia (dor de cabeça).

Abraços e bons vinhos com boas águas.

Mais informações disponíveis em www.nestle.com.br

Um comentário:

  1. A perrier e S. Pellegrino são mais faceis de achar, no Angeloni acha-se, agora a Panna, só no hippo mesmo.

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