quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Cervejas



Dia desses fui ao Croasonho (@croasonho no twitter), olhando o cardápio encontrei duas cervejas produzidas e comercializadas pela Femsa, uma já havia tomado há bastante tempo atrás, outra bebi pela primeira vez lá. Trata-se da Sol Mexicana e da Dos Equis.
Ambas são bastante refrescantes, leves, são cervejas classificadas como Standard American Lager, são bastante semelhantes às pilsen nacionais, contudo possuem uma qualidade bastante superior em comparação com as nacionais, Skol, Brahma e Antártica.
A Sol é a campeã de vendas no México, na América do sul é bastante comercializada em casas noturnas (em geral é servida com um pedacinho de limão no gargalo), em restaurantes não é muito fácil de encontrá-las, acredito que o preço deve ser o motivo desta dificuldade, uma long neck custa em torno de cinco reais. A Dos Equis é vendida em grande escala no Caribe, já foi premiada como cerveja mais vendida em cruzeiros caribenhos. Ambas tem teor alcoólico de 4,5 %, ou seja, semelhante as nacionais já citadas.
As duas estão disponíveis em grande parte dos supermercados de floripa.
Ao comprar estas cervejas, não esperem nada de mais, são cervejas simples, refrescantes e leves, nada de extraordinário.

Fica a dica aos amigos para a degustação destas cervejas.
Abraços do enfermeiro.

Espumante




Alguns degustadores profissionais de vinhos e espumantes dizem em suas publicações que o Freixenet é o espumante de maior qualidade dentre os espumantes com valor de ate 100 reais.
A Espanhola Freixenet produz um espumante chamado de Cava, sua sede é em Barcelona, a empresa ainda produz cerca de 20 outros tipos de bebidas feita com as uvas;

Um pouco de historia da empresa:

A Freixenet foi fundada logo depois da união de duas famílias espanholas com uma longa tradição em viticultura; os Ferrers, donos de uma área de cultivo utilizada desde o século XII, La Freixeneda, em Sant Quintí de Mediona, na região do Alt Penedès, e os Salas, viticultores desde 1830 e fundadores da Casa Sala, uma exportadora de vinhos para a América Latina, em Sant Sadurní d’Anoia.
Por volta do fim do século XIX, Dolores Sala Vivé, neta do fundador da Casa Sala, se casou com Pedro Ferrer Bosch, da Freixeneda. Este período viu a perda gradual das colônias espanholas, e a diminuição da produção de uvas devido à praga de nome phylloxera, que destruiu diversas vinhas de uva vermelha por toda a Europa. Inspirados pelo sucesso do champagne, Codorniu e outros encorajaram os propretários de vinhas a replantá-las, com variedades de uva branca como Macabeo, Parellada e Xarel•lo, e usá-las para a produção de vinhos espumantes. Estas uvas até hoje são as principais variedades usadas no cava hoje em dia, embora alguns produtores estejam experimentando com o uso de uvas de Champagne, como Chardonnay e Pinot noir.
Como resultado, os recém-casados uniram-se ao pai de Dolores e mudaram o foco do negócio da família Sala para os espumantes, feitos pelo método tradicional, ou champenoise. O nome da empresa veio do nome da propriedade onde ela começou a ser cultivada, La Freixeneda.
Durante a Guerra Civil Espanhola a família perdeu a empresa, porém recuperou-a com o término do conflito, graças aos esforços de Dolores Sala e sua filha. Em 1941 conseguem lançar o seu produto mais vendido até hoje, a cava "Carta Nevada" (engarrafada momentos antes da primeira fermentação) e, sob o controle de José Ferrer, no fim da década de 1950, a empresa consegue melhorar a sua situação comercial e se torna uma das principais produtoras do cava. Em 1974 a Freixenet lançou o "Cordón Negro".

Semana passada em um dos encontros com os amigos pude beber este espumante, segue abaixo um pouca da historia desta bebida que na minha opinião é o melhor espumante que já tomei. A empresa produz uma serie de espumantes, bebi o Cordon Negro e o Carta Nevada.
O Cordon negro é brut, mais não aquele brut forte, pesado e “ardido”, um brut de extrema qualidade, balanceado e leve. O carta nevada é Demi-Sec, ou seja, um misto de uvas Brut com uvas suaves, nem de longe é adocicado como um moscatel, é muito bom também. Ainda existe um terceiro tipo que é um cava rosé, confesso que não bebi, por isso prefiro não opinar;
No Brasil, seja pela internet ou em supermercados o espumante custa em torno de 60 reais, nos freeshops de aeroportos, cai para 25 reais, no Paraguai compra-se por 20 reais no máximo;

Fica a dica para a degustação de um espumante de extrema qualidade com valor acessível (cerca de 60 reais nos supermercados), ainda mais nessa época do ano em que os espumantes são bastante indicados devido à refrescância da bebida;
No final das contas preferi o Cordon Negro, uma vez que sou mais adepto aos vinhos secos e fortes.

Mais informações em http://pt.wikipedia.org/wiki/Freixenet